Arrascaeta vê Gabi obcecado por gols e brinca com contrato vitalício no Flamengo
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Gabigol foi o nome da vitória do Flamengo sobre o Atlético-MG no primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Quem conhece bem o atacante é Arrascaeta, que abriu o placar no Maracanã e definiu o companheiro como "obcecado por gols".
"Eu acompanhei ele desde que cheguei, chegamos quase juntos. Compartilhar com ele todos esses momentos... sei a mentalidade que ele tem. Obcecado por fazer gols. Sempre está na mente dele que uma hora vai fazer o gol. Tem caras que nascem com esse dom e temos que aproveitar, fazer a bola chegar nele", disse Arrascaeta à FlaTV.
Uma torcedora pediu para Arrascaeta assinar um contrato vitalício com o Flamengo e ele brincou. "Será? Vamos ver", disse rindo. O vínculo atual é até dezembro de 2026.
Arrascaeta foi só elogios para Filipe Luís como treinador. Ele ainda falou sobre o estilo bastante intenso do ex-companheiro. "Acho que em dois anos aqui ele vai envelhecer uns cinco anos. Acaba o jogo ele já fica olhando estatísticas, como jogamos, o rival. Chega em casa, toma café e já vai ver o jogo. Falei "Fili, calma, calma. Se não vai morrer". Intenso, mas sempre está buscando o melhor para nós", disse.
"É um cara muito querido por todos. Independentemente de tudo, sabemos que é um cara focado no trabalho. Tudo aconteceu rápido para ele desde que se aposentou. Conquistou títulos na base, agora tem a possibilidade de conquistar no profissional. É um cara que merece porque se preparou muito nesses anos, antes de parar já praticava tudo na cabeça de como seria. Tem as ideias muito claras. O caminho pode ser magnífico e temos de ajudar dentro do campo.
"Independentemente do treinador que tiver, você não está representando ele. Está representando o clube. O respeito passa pelo clube. A prioridade não é o treinador. Pode ter um apreço maior por uma pessoa ou outra, mas não vai determinar a vontade de querer vencer. Ficamos felizes que o começo dele seja bom porque sabemos a qualidade de treinador que ele é e pode ser ainda para nós. Conhece os jogadores, o Flamengo. Temos que nos doar por ele e pelo clube, saber que ele vai querer dar o melhor para o grupo. Amizade é uma coisa e trabalho é outra. Temos claro isso. Se ele tiver que me tirar de um jogo não vou ficar puto com ele, ou com algum outro colega não vai acontecer. Temos de priorizar o clube e querer o melhor para o elenco."
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